ANÁLISE E PROVENIÊNCIA DE MATÉRIAS-PRIMA

Moderador: Manuel García-Heras
14:00 – 14:20

LAS ESCORIAS ORIENTALIZANTES Y ROMANAS DEL ÁREA MINERA DE AZNALCÓLLAR (SEVILLA, ESPAÑA). PROSPECCIÓN OFF SITE Y CARACTERIZACIÓN ELEMENTAL POR MICRO-FLUORESCENCIA DE RAYOS X (µ-XRF) E ISÓTOPOS DE PLOMO (I.PB)

Mark A. Hunt-Ortiz1

1 – Universidad de Sevilla

En el ámbito del proyecto Los Paisajes del Guadiamar Reconstrucción Histórica y Valorización Arqueológica y de la realización de la Carta Arqueológica de Aznalcóllar, se han realizado varias campañas de prospecciones arqueológicas, con metodología off site en el área al sur de la mineralización y en el propio coto minero de sulfuros complejos masivos de Aznalcóllar. Las muestras de carácter arqueometalúrgico documentadas, principalmente mineral y escorias, han sido contextualizadas arqueológicamente cuando ha sido posible y sistemáticamente analizadas por medio de µ-XRF. Mientras en la Edad del Bronce los restos documentados corresponden a metalurgia/minerales de cobre, tanto en el periodo Orientalizante como en época Romana las escorias son de plata, aunque con morfologías y composiciones muy diferentes en esos dos momentos. Una selección de muestras de mineral y de las escorias han sido también analizadas por medio de I.Pb, mostrando las escorias también una composición isotópica diferenciada entre las orientalizantes, del tipo P (Phoenician) or free-silica slags, y las de derretido (tapped slags) de época romana. Esta diferencia de composición elemental y de isótopos de plomo en las escorias Orientalizantes y Romanas se relaciona con el tipo de mineral utilizado y con la importación del metal necesario para llevar a cabo la metalurgia extractiva de la plata.

Palavras-chave: Arqueo-Metalurgia • Plata • Orientalizante-Romano

14:20 – 14:40

ÂMBAR NO COMPLEXO ARQUEOLÓGICO DOS PERDIGÕES – UM ESTUDO DE PROVENIÊNCIA

Ana Manhita1, António Carlos Valera2,3,Cristina Barrocas Dias1,4

1 – Laboratório HERCULES, Universidade de Évora
2 – ERA Arqueologia, S.A
3 – ICArEHB – Interdisciplinary Center for Archaeology and Evolution of Human Behaviour, Universidade do Algarve
4 – Departamento de Química, Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade de Évora

O complexo arqueológico dos Perdigões (Reguengos de Monsaraz) localiza-se na extremidade oeste do vale da ribeira do Álamo, na vertente de uma elevação aberta sobre a planície megalítica de Reguengos. Trata-se de um dos grandes complexos de recintos de fossos com uma longa cronologia, entre 3500 e 2000 a.C., interpretado como um centro cerimonial e de agregação e gestão identitária. Apresenta inúmeros contextos funerários, com deposições secundárias e de cremações, nos quais se registam grandes quantidades de materiais exógenos, por vezes com longínquas proveniências, tanto peninsulares como extra peninsulares. Recentes estudos isotópicos revelaram uma intensa mobilidade tanto de humanos como de animais, a qual se articula com a integração dos Perdigões em redes de interacção de larga escala, no contexto das quais terão ali chegado materiais em âmbar.
Os artefactos de âmbar estão documentados desde o período Neolítico, embora sejam raros em contextos pré-históricos portugueses. Geralmente, são considerados indicadores de prestígio, e estão relacionados com o comércio de longa distância. O objectivo deste trabalho é apresentar um estudo das contas e pendentes de âmbar recolhidos no sítio dos Perdigões, de modo a determinar a possível proveniência da matéria-prima. Os objectos analisados neste estudo podem ser atribuídos ao período Calcolítico. Para a caracterização destes artefactos recorreu-se às técnicas de pirólise acoplada a cromatografia gasosa com espectrometria de massa (Py-GC/MS) e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), que fornecem um método rápido e eficaz para a identificação de resinas fósseis, exigindo quantidades mínimas de amostra e fácil preparação de amostra.

Agradecimentos: Os autores agradecem o apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia através dos projectos UID/Multi/04449/2013 (POCI-01-0145-FEDER-007649) e PTDC/EPH-ARQ/0798/2014.

Palavras-chave: Âmbar • Proveniência • Neolítico Final/Calcolítico

14:40 – 15:00

¿DISPONIBILIDAD, PODER COLORANTE, IDENTIDAD SOCIAL O SIMBOLISMO?: HACIA UNA CARACTERIZACIÓN DE LOS MODOS DE ADQUISICIÓN Y EXPLOTACIÓN DE LAS MATERIAS PRIMAS COLORANTES EN LA SECUENCIA GRÁFICA LEVANTINA DE VALLTORTA-GASSULLA (CASTELLÓN, ESPAÑA)

Manuel Henry1, Esther López-Montalvo2

1 – CNRS UMR 5563 GET
2 – CNRS UMR 5608 TRACES

La contextualización de los abrigos decorados en relación a los afloramientos naturales de óxidos de hierro que pudieron ser potencialmente explotados en el pasado es una de las grandes lagunas en torno al estudio de las pinturas rupestres levantinas. Hasta el momento nada sabemos sobre las motivaciones que llevaron a la selección de determinados colores o materias primas, como tampoco si esa selección responde a factores sociales, técnicos o relativos al acceso o disponibilidad de recursos en el entorno inmediato a los espacios decorados o de hábitat.
Dentro del proyecto de investigación “MACOPREH”, que venimos desarrollando desde 2017, uno de los principales objetivos es el de restituir las modalidades de adquisición de las de materias primas colorantes de origen mineral utilizadas en la elaboración de los pigmentos levantinos. Ello implica, en primer lugar, la caracterización de los afloramientos naturales a través de la identificación de marcadores geoquímicos específicos, como las señales isotópicas o las variaciones dentro de los espectros de tierras raras (MC-ICP-MS); y en segundo lugar, el análisis integrado de los pigmentos levantinos (LA-MC-ICP-MS) y las materias colorantes potenciales a través de un estudio estadístico (PCA) que permita asociar los componentes minerales comunes y determinar el origen y procedencia de la materia colorante empleada.
En esta comunicación presentamos el protocolo de prospección, muestreado y análisis desarrollado en el ámbito de Valltorta-Gassulla (Castellón, España) con el fin de identificar la procedencia de la materia colorante utilizada a lo largo de la secuencia gráfica levantina. Nuestro objetivo último es tratar de restituir la red o redes de aprovisionamiento a corta y larga distancia, y desvelar así las motivaciones de componente social, técnico, simbólico o de otra índole que llevaron a la selección de ciertas materias colorantes y no otras.

Palavras-chave: Arte Levantino • Materias colorantes • MC-ICP-MS

15:00 – 15:20

FONTES DE ESTANHO NO NO PENINSULAR E O SEU APROVEITAMENTO PELAS COMUNIDADES ANTIGAS: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO ÂMBITO DO PROJETO IBERIANTIN

Emmanuelle Meunier1, Elin Figueiredo1, João Fonte2,3, Filipa Dias4, Alexandre Lima4, José Mirão5, Rui J. C.      Silva1, Beatriz Comendador6, João Pedro Veiga1, Aaron Lackinger6, Carlo E. Bottaini5, Luís G. Seco7, José Alberto Gonçalves7

1 – CENIMAT/i3N, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa
2 – Incipit-CSIC, Santiago de Compostela
3 – Department of Archaeology, University of Exeter
4 – ICT, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto
5 – HERCULES Lab, Universidade de Évora
6 – GEAAT, Facultade de Historia, Universidade de Vigo
7 – CICGE, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto

Os recursos minerais de estanho (cassiterite) encontram-se confinados a determinadas zonas do Ocidente Europeu, sendo os depósitos de cassiterite da Península Ibérica dos mais extensos. Na Idade do Bronze deu-se a adoção da liga de cobre e estanho (bronze), passando o estanho a ser valorizado como um material estratégico.
O projeto IberianTin (PTDC/HAR-ARQ/32290/2017) tem o objetivo de contribuir para a caracterização da produção antiga de estanho no Noroeste Ibérico, desde a sua exploração mineira até à sua transformação metálica, tendo em conta uma perspetiva interdisciplinar e considerando diversos casos de estudo. As escórias de estanho do Castro de Carvalhelhos (concelho de Boticas, distrito de Vila Real, Portugals) constituem um primeiro caso de estudo, onde se demonstrou a produção de estanho metálico entre o séc. II a.C. e I d.C., se efetuou a contextualização do castro com os recursos mineiros locais, e se comparou a composição elementar e microestrutural das escórias com a dos minérios locais.
Agora, para além deste primeiro caso de estudo, apresentamos avanços recentes do projeto IberianTin, como os obtidos para a região da Serra de Arga (distrito de Viana do Castelo, Portugal) e de Baltar (sul da província de Ourense, Espanha). Com estes novos dados, pretende-se avançar de forma integrada no conhecimento das formas de exploração antigas do estanho pelas sociedades do Noroeste Peninsular, contribuindo para a avaliação do papel que a região pode ter tido no abastecimento e circulação de matéria-prima de estanho em tempos antigos.

Palavras-chave: Estanho • Noroeste Ibérico • Mineração

15:35 – 15:55

AS RAZÕES ISOTÓPICAS DO PB NA DETERMINAÇÃO DE PROVENIÊNCIAS DE MATÉRIAS-PRIMAS METÁLICAS – O CASO DE ASSINATURAS ISOTÓPICAS DO PB ALTAMENTE RADIOGÉNICO

António Manuel Monge Soares1, Rui Mataloto2, Pedro Valério1, Susana Sousa Gomes1, Sofia Mesquita Soares3, Rui M. G. Monge Soares4

1 – Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa
2 – UNIARQ, Câmara Municipal do Redondo
3 – Instituto Politécnico de Beja
3 – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ), Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

A partir da análise isotópica de Pb de um machado plano de cobre (possivelmente um lingote), encontrado no povoado calcolítico de Três Moinhos (Baleizão, Beja), dão-se a conhecer, não só esses resultados, mas também os recentemente obtidos de razões isotópicas de Pb de minérios de cobre do Sudoeste Peninsular. A base de dados de isótopos de Pb disponível, quer para os depósitos mineiros da Zona da Ossa Morena, quer para os da Faixa Piritosa Ibérica (Zona Sul Portuguesa), permite a identificação de algumas jazidas de minérios de cobre em que este está associado a chumbo altamente radiogénico, ou seja com razões isotópicas 206Pb/204Pb > 20 e 207Pb/206Pb < 0,8. No entanto, as fontes de cobre com estas assinaturas isotópicas são relativamente raras, pelo que quando tais características são identificadas em artefactos torna-se possível atribuir uma proveniência fiável mais específica ao metal com que estes foram manufacturados. É o caso do machado plano de Três Moinhos, cujo cobre deverá provir de minas da Zona da Ossa Morena próximas do povoado calcolítico onde foi encontrado.

Palavras-chave: Metalurgia do cobre pré-histórica • Sul de Portugal • Estudos de proveniência

15:55 – 16:15

CARACTERIZACIÓN DE OCRES NATURALES Y ARQUEOLÓGICAS DE “LES COVES DE SANTA MAIRA” (ALICANTE): UN ENSAYO METODOLÓGICO

Clodoaldo Roldán García1, Emili Aura Tortosa2, Gianni Gallello3, Giovanni Cavallo4, Ariana Hernández Jordá2, Agustín Pastor5

1 – Instituto de Ciencia de Materiales. Universidad de Valencia
2 – GIUV2015-213. PREMEDOC. Departamento de Prehistoria, Arqueología e Historia Antigua. Universidad de Valencia
3 – Department of Archaeology, University of York
4 – SUPSI. Istituto Materiali e Costruzioni. Campus Trevano
5 – Departamento de Química Analítica. Universidad de Valencia

Presentamos el estudio de ocres hallados en “Coves de Santa Maira” (Castell de Castells, Alicante) en las ocupaciones que abarcan desde el Paleolítico Final al Neolítico (15-7 ky cal BP). La selección se ha realizado en base a las características macroscópicas de fragmentos de material lítico con tonalidades rojizas que presentan diferentes grados de dureza/compactación y que han sido catalogados como ocres. Adicionalmente, se han incorporado muestras geológicas de los alrededores de la cueva, con características macroscópicas similares a las arqueológicas con objeto de establecer similitudes/diferencias entre los materiales hallados en la excavación y los del entorno geológico próximo. Las muestras han sido analizadas mediante espectrofotometría visible (UV/VIS), difracción de rayos X en polvo (XRD), fluorescencia de rayos X de dispersión de energía portátil (pEDXRF), espectrometría de masas con plasma (ICP-MS), microscopía óptica con luz polarizada (PLM) en lámina delgada y microscopía electrónica de barrido con microanálisis (SEM-EDX). El análisis estadístico multivariante ha permitido distinguir grupos compuestos por muestras con un perfil químico semejante y postular hipótesis sobre los principales factores que han contribuido a su formación.

Palavras-chave: Análisis fisico-químicos • Materias primas • Paleolítico Final-Neolítico